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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

FOGO

Nesta noite em que o teu sangue
jorra sobre o meu corpo
e os teus olhos estão ainda mais jovens
que a loucura das ilusões dos que amam...
não pense que haverá armistícios,
não pense que haverá clemência
nem perdão:eu vejo os teus cabelos perdidos no lençol e eles são muito eloquentes sobre como foste quente...
a tua boca, cintura, pele,olhos e palavras,teu púbis e ventre vasculhados
gemidos extenuados lábios vermelhos
olhos e bocas roxas ou lilases
tuas cores misturadas no cheiro que era meu, mas agora está em ti
impregnado como raízes invadem a terra
toma as minhas mãos e queima-as
acende a fogueira que quiseres: estou mesmo no fogo
quando invocares a Deus e vê como a tua luz se desdobrará
na resistencia a ficar sem mim...
vem comigo então...
simplesmente vem comigo!
o fogo também não se justifica por queimar...

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