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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

NATURAL

Naquela noite,
em que as minhas mãos e o teu corpo estavam ininterruptos
em que os nossos beijos
terminavam em choques abruptos
nós escrevemos os melhores poemas,
sem canetas nem tintas erráticas
nem havia centelhas de metricas matemáticas.
Não, os melhores poemas fizemos nos beijando
na loucura sideral
e na tua lucidez incidental;
provavelmente estaríamos abraçados
naquela noite sem lua
na qual eu te queria nua
e tu querias ser racional.
mas tu mesma te percebeste imperfeita
sem os meus beijos
sem os meus poemas escritos na pele salgada das tuas costas
incompleta sem o meu sal;
vou te embriagar com a minha mente sem respostas: a tua boca na minha é algo tão natural...

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