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sexta-feira, 8 de abril de 2011

na noite de hoje

Amor,
na noite de hoje eu não quero conversar mais nada pelas palavras,
eu não quero que julguemos nenhuma de nossas ações ou opiniões
quero apenas que sejamos arrastados pelas nossas mais profundas emoções,
quero a verdade que há no vinho
que beberei pela tua boca de uva
e eu te serei também o vinho de perdição
e de encontro, de fusão...
e quando estivermos no auge de nossa mental confusão
é aí mesmo que eu quero que tu me escolhas para ser quem eu já sou,
para encher o teu coração com o sagrado espírito do amor
que não tem fim em si mesmo
mas apenas em amar...
e nos amaremos assim mesmo,
como se estivéssemos querendo testar os limites do amor
e da entrega e da auto realização;
nos amaremos da melhor maneira,
a de não querer amar de jeito certo nehum,
a de não esperar pelo amor,
e a de não querer controlar como se deve amar...
Se tu puderes me amar desse jeito
sem querer me desvendar e mesmo assim se entregar,
então eu finalmente saberei
que a minha esposa acabou de chegar...

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