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quinta-feira, 7 de abril de 2011

SILENCIOSAMENTE

Silencio,
assim nos amaremos na mais plena eloquência,
assim nos tocaremos na mais fina elegância,
quando me entenderes pela alma...

Vem, então, com calma
pela ambição do fogo
onde somos um só
sendo mais que dois,
onde a minha alma encontra a tua mente
quando a tua aura me faz semente
e o nosso beijo será nossa prece
silente e penitente,
seremos dois ou mais
na mesma imprevisivel unidade
o deserto e a cidade
o diabo e o crente;

Portanto não julguemos nada nesta noite
mas elejamos, amor, todas as virtudes
que nós mesmos desprezaremos...
e quando enfim tivermos nos matado
quando nossos corpos estiverem extenuados,
despedaçados,
reiventemos novos pecados
e nos amemos novamente, assim...
Silenciosamente

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