Total de visualizações de página

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

PERDÃO

Nada realmente importa
nem ainda nos imortaliza
enquanto tu te labutas
em teu frêmito calado;
Tu te calas, teu silêncio sobe
mas não te escutas
quando dizes meias verdades absolutas;
Meia mulher, furor velado
de noites absurdas,
eu sei quando os teus olhos imoderados
te levam a nos inventar
limites fajutos
sepultados sem luto;
Descansa tranquila dessa preocupação,
pois mesmo aquele grito fértil,
submerso na minha paixão
há de se conformar resignado
com o esplendor do teu perdão

Nenhum comentário:

Postar um comentário